A Orquestra Sons da Lusofonia (OSL) foi, desde a sua formação,  constituída por músicos provenientes dos sete países lusófonos em permanente rotatividade: Portugal, Brasil, Moçambique, Guiné-Bissau, Angola, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe e convidados, diferentes a cada espectáculo.
A música praticada foi influenciada pela corrente tradicional de cada país ou etnia, acrescentando-lhe modernos arranjos, de forma a permitir uma maior acessibilidade às antigas tradições e culturas por parte das plateias contemporâneas. A sonoridade da OSL assentou nas memórias ancestrais das culturas do espaço lusófono, trabalhando os idiomas musicais de cada cultura, numa perspectiva ficcionada do futuro, dentro e fora deste espaço.
Um dos grandes objectivos da OSL prendeu-se com a promoção de eventos e divulgação de uma imagem actual do mundo lusófono a partir de valores como o interculturalismo e a tolerância, entre outros. Nos concertos da OSL eram visíveis a comunhão de culturas e a união de grandes artistas, assente num ambiente de festa e celebração, onde estavam representados, os valores mais sedimentados em cada país, dentro da lusofonia.